terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Pour Moi

Foi isso que eu fiz no final de 2011. Uma tatoo, representando azaléias, flores da paciência e da temperança, e também a expressão francesa "Pour Moi", "por mim".
Uma afirmação e um desejo. De cuidar de mim. de não ser mais submissa. De achar meu centro, de estar segura do meu EU. Pensando bem, deveria ter tatuado na testa, ou no coração, assim, toda vez que me olhasse no espelho, lá estaria a frase, quase uma pergunta: "Isso, Carla, isso que você está fazendo agora mesmo... ce's pour toi???"
Descobri que minha tatuagem é como um monolito colocado em lugar visível, marcando o final de uma grande batalha. Ebenézer, disse Josué, e marcou o lugar da vitória com uma pedra. Evidente que a pedra não resolveu tudo. Não respondeu todas as perguntas, todas as dúvidas do coração. Muitas coisas ficaram como as novelas de antigamente, lembram, que, ao encerrar o capítulo do dia, a gente tinha uma prévia das cenas do próximo capítulo. Um chamarisco, diria minha amiga Janine.
Pour Moi foi meu monolito. Não é uma solução mágica. De repente me pego abrindo mão do meu eu, com tanta naturalidade como antes. Não se ensinam truques novos a um cão velho, diz o ditado. É verdade, mas a contingência faz a gente aprender novos caminhos.
Pour Moi... qual o preço que tenho que pagar pra defender meu eu??

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