sexta-feira, 22 de abril de 2011

Lo que pasa es que el canto de mi vida e mi cuerpo ja no puede más calarse...

http://www.youtube.com/watch?v=vNKdLX1pV7Y&feature=player_embedded#at=111

Clarissa Pínkola Estés escreveu em "Mulheres que correm com Lobos" a seguinte frase, para mim, preciosa: "Quem não uiva, não encontra sua matilha". Lembro que li esse livro anos atrás, em meio a muitas turbulências em minha vida pessoal. Essa frase, entre outras tantas imagens fortes, femininas, da mística religiosa dos povos nativos, me acompanhou de perto. Em momentos tenebrosos procurava portas e janelas, e pensava: haverá o tempo de buscar  a matilha...
O primeiro grito é quase um desabafo: "Estou viva! Sou! Existo!". O grito acompanha o gesto de abrir a porta, clamar por liberdade e lealdade. É decidir não conviver mais com o que sufoca, e de maneira surreal, foi o casulo seguro que me envolveu a vida por "n" anos. É o grito do descarte, do "não quero", "não preciso", "não me toca e nem fala nada a mim".
O segundo grito é: "eu sinto".... necessidades, vontades, emoções, desejos, amizades, sonhos...
Estou nesse grito. Ainda está preso. Ainda estou descobrindo, explorando, sentindo. E quando souber, vai ser claro como o dia... 

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